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Mostrando entradas de octubre, 2024

JORNALISTA - REPORTER

                                 O meu nome é o mais comum do mundo, Jim Smith, meu pai verdadeiro, era militar, minha mãe doméstica.   Vivemos até meus dez anos, num quartel militar, os quatro, tenho uma irmã mais velha do que eu quase três anos. Meu pai ia e vinha das batalhas, mas cada vez vinha pior, da última vez, chegou, passou a mão sobre minha cabeça, deu um beijo na testa da minha irmã, nessa noite subiu ao telhado do edifício do quartel, pegou um tiro na cabeça. Nenhuma carta de despedida, nada, mas claro a neurose da guerra pode com ele. Seus amigos não eram muito diferentes, quase todos que conseguiam voltar, era meio loucos. O jeito foi minha mãe aceitar o convite de uma amiga de infância, no fundo sua prima, para irmos morar com ela. Lá fomos nos para Long Island, ela vivia numa bela casa que tinha recebido...

ANGER

                                         Além de um nome estranho, Anger Broadsmith, era uma mistura de raças, seu pai era filho de irlandeses, cabelos vermelhos, o corpo cheio de sardas, olhos verdes claros, sua mãe era uma japonesa, a conheceu lá, quando trabalhava como polícia militar na embaixada. Um dia foi apartar uma briga num bar de Tokyo, entre soldados, levou uma facada, uma linda mulher o socorreu, o levando para o hospital, foi todos os dias visita-lo. Ele era para ficar um ano lá, ficou três, voltou comigo, ela tinha morrido durante o parto. A anos ele tinha conhecido o único familiar que ela tinha, um monge, que vivia num monastério num lugar difícil de chegar, pois estava no alto de uma montanha. Estava de férias, ficou lá um mês, Takarashi, disse que ele tinha uma facilidade incrível para aprender lutas marciais, que fazia ali, além de concentração.  ...